SONOPLASTIA

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CABOS

É possível alguém imaginar que cabos não mereçam grande atenção ou análise. Engana-se quem não compreende, valoriza e cuida dos seus cabos, pois, embora custem uma fração dos componentes que interligam, a utilização de cabos impróprios ou defeituosos pode ter efeitos que vão desde a degradação da qualidade do som até a queima dos aparelhos a que estiverem ligados!

Os tipos de cabos mais utilizados em sistemas de PA são:

- Paralelo
- Coaxial Simples
- Coaxial Duplo (ou balanceado)

O cabo paralelo deve somente ser empregado entre a saída dos amplificadores e as caixas de som. É idêntico ao cabo que utilizamos para extensões elétricas podendo ou não vir envolto numa capa protetora de borracha ou PVC flexível. Ao adquiri-lo é interessante (embora não imprescindível) observar que seus condutores tenham cores diferentes - para facilitar a correta identificação e ligação dos pólos positivo e negativo. Se puder encontrar este cabo com vias torcidas em torno de si melhor ainda.


O erro mais comum com cabos paralelos é a utilização de cabos finos que dificultam a chegada do sinal às caixas. Quanto maior a bitola, ou mais grossos os condutores, menos dificuldade ou resistência haverá para o sinal amplificado. Com um cabo fino ligando um amplificador a uma caixa a grande distância, vão se somando alguns (ohms) de resistência. Caixas de som normalmente apresentam impedâncias nominais de 8 ohms ou 4 ohms, porém, quando medidas ao longo de todas as freqüências que reproduzem, elas chegam a apresentar valores bem abaixo disto. Assim não fica difícil de se compreender que ao ligarmos um amplificador a uma caixa de 4 ohms por meio de um cabo inadequado que apresente uma resistência de 2,9 ohms, MAIS QUE METADE da potência do amplificador (4,8dB) será desperdiçada ao longo do cabo! Portanto busque encurtar ao máximo os cabos entre amplificadores e caixas e, na dúvida, sempre aumente a bitola dos seus condutores.

Cabos coaxiais recebem este nome por serem compostos de dois condutores - um central e outro que o envolve. Como ambos têm o mesmo centro (concêntricos), ou eixo, recebem o nome coaxial (co+axial). Sua função é interligar microfones e aparelhos. Nestes cabos a malha ou condutor externo, que é ligado ao terra de um sinal, funciona como escudo (do Inglês shield) blindando o condutor central de rádio freqüências ou interferências. eletromagnéticas. Existe, porém, um problema com os cabos coaxiais simples, pois esta malha faz parte do caminho necessário ao sinal entre os dois aparelhos. Logo, as interferências que foram captadas por este condutor externo, poderão acabar se misturando ao áudio e até mesmo sendo ouvidas quando a sua intensidade for suficiente.


Este problema pode ser evitado com um sistema balanceado (que abordaremos futuramente). Nos cabos balanceados a malha envolve dois condutores centrais, um encarregado de carregar o sinal positivo e outro uma cópia invertida deste. Estes sinais acabam sendo recebidos na entrada dos aparelhos balanceados que extraem somente o sinal original - isento de interferências.


Esta técnica de conexão é bem superior à anterior, e portanto é padrão profissional. Ao comprar qualquer aparelho, fora tape decks, toca CDs e módulos de efeitos, deve-se buscar sempre equipamentos com entradas e saídas balanceadas. No caso de instrumentos musicais que raramente apresentam estas saídas, utilizamos caixinhas com transformadores ou circuitos "balanceadores" conhecidas como direct box ou DI Box para ligá-los ao multicabo (um cabo composto de múltiplas vias balanceadas) e à mesa de som de um sistema de PA.

O erro mais comum encontrado com cabos coaxiais é a sua utilização entre amplificadores e caixas – em vez de cabos paralelos. Não é porque às vezes ambos o amplificador e caixa têm jacks P10 (plugs P10 fêmea) que pode-se utilizar um cabo coaxial cuja função original seria ligar um instrumento a um direct box! Por ser o condutor central do cabo coaxial separado da malha por um fina camada isolante, projetada para isolar sinais de alguns milivolts, quando sinais amplificados da ordem de alguns volts (ou até dezenas de volts) percorrem estes condutores o efeito deste fino isolante passa a ser insuficiente ocorrendo então a distorção do sinal tanto pela bitola muito fina quanto pela capacitância entre os dois condutores.


Por
David Distler

O Plano de Salvar o Homem

A Bíblia ensina que o pecado alienou (separou) o homem do seu Criador e o desqualificou para o reino celeste. Isaías 59:2 diz que as nossas “iniqüidades fazem separação entre nós e Deus; os nossos pecados encobrem o Seu rosto de nós para que não nos ouça.” E isso aconteceu no momento em que nossos primeiros pais (Adão e Eva) desobedeceram à ordem divina e seguiram a sua própria vontade, comendo o fruto proibido.

A partir daí o ser humano ficou sujeito à morte. “Porque o salário do pecado é a morte”. Romanos 6:23. “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” Rm. 5:12. A morte é o prêmio dos males conseqüentes do pecado. Com isso herdamos também o mal de estar separados de Deus e privados de Seus favores. “Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Rm. 3:23.

Consentindo em desobedecer, o homem tornou-se inimigo de Deus e escravo do pecado. Sozinho não pode fazer nada para mudar essa situação.


Qual a solução? Deus providenciou a solução. Jesus veio ao mundo “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10). Ele carregou sobre Seu corpo os nossos pecados. (I Pedro, 2 :24).

O inocente Filho de Deus assumiu a nossa culpa, tomou sobre Si os nossos pecados. Isto Ele fez por todos os homens. (Primeira carta aos Coríntios, capítulo 15 versículo 3). “Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para justiça; por Suas chagas fostes sarados.” (Primeira carta de Pedro, capítulo 2 versículo 24).


O pecado é uma realidade e é altamente ofensivo a Deus. Fosse o pecado algo sem conseqüência e não teria sido necessário que o Filho de Deus morresse para expiar a culpa do homem. A Bíblia diz que “pecado é a transgressão da lei” – da lei de Deus. (Primeira carta de João, capítulo 3 versículo 4). Somos perdoados e salvos quando cremos em Jesus como nosso Salvador e recebemos, pela fé, a Sua justiça.


Uma das descrições mais tocantes do sacrifício de Jesus está na página 563 do livro “O Desejado de Todas as Nações”. A carne do filho de Deus foi “lacerada pelos açoites; aquelas mãos tantas vezes estendidas para abençoar, pregadas ao lenho; aqueles pés tão incansáveis em serviço de amor, cravados no madeiro; a régia cabeça ferida pela coroa de espinhos; aqueles trêmulos lábios entreabertos para deixar escapar um grito de dor. E tudo quanto sofreu, as gotas de sangue a Lhe correr da fronte, das mãos e dos pés, a agonia que Lhe atormentou a alma ao ocultar-se dEle a face do Pai – tudo fala a cada filho da família humana, declarando: É por você que o Filho de Deus consente em carregar esse fardo de culpa; por você Ele destrói o domínio da morte, e abre as Portas do Paraíso… ofereceu-Se a Si mesmo na cruz em sacrifício, e tudo isso por amor a você.
Ele, o que leva sobre Si os pecados, sofre a ira da justiça divina e torna-Se mesmo pecado por amor a você.”


Com a morte de Jesus na cruz, temos perdão dos pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I João 1 :9).

Com a morte de Jesus temos libertamento da escravidão do pecado. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36).


Com a morte de Jesus temos o favor de Deus – a reconciliação. “Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. “… e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.” (Efésios 2:13 e 16).

Com a morte de Jesus temos vida eterna. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle Crê não pereça mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).


Com a morte de Jesus temos o direito de entrar no reino de Deus. Mateus 25:34 garante: “Então dirá aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”


Li, alguns anos atrás, o depoimento de um senhor a um grupo de pessoas. “Saí de casa muito jovem”, dizia ele. “Como as coisas não me iam bem, passei a viver uma vida toda errada, pedia esmolas e andava como vagabundo, perambulando pelas ruas. Por anos vivi na miséria. Um dia bati de leve no ombro de um homem e pedi: “Senhor, por favor, dá-me um dinheiro.” Quando aquele senhor virou a cabeça para me olhar, pude ver seu rosto – fiquei imóvel de espanto, pois reconheci meu querido e velho pai. Oh, pai, não me conheces, gritei finalmente, sou teu filho. Abraçando-me fortemente exclamou: Eu te achei, eu te achei, enfim! Tenho te procurado por tanto tempo – tudo que tenho é teu, meu filho!


E aquele homem, concluindo seu depoimento disse então: “Senhores, pensem nisso, eu, um vagabundo, estava ali pedindo alguns centavos ao meu pai, quando por 18 anos ele me havia procurado para dar-me tudo que possuía!”


Amigo, que quadro maravilhoso do Pai Celestial! Ele está nos procurando, buscando para dar-nos tudo em Cristo Jesus.


Por isso, aceite-O como Salvador pessoal. “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo tu e tua casa.” Atos 16:31.

Crer em Cristo é crer no Filho de Deus como o divino-humano Salvador do homem e nossa única esperança.
Crer em Jesus é aceita-Lo como Salvador pessoal, recebendo-O no coração e consagrando a Ele a nossa vida.

Tome sua decisão agora e não esqueça que “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do Céu não existe nenhum ouro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” Atos 4:12.

Pr. Montano de Barros

Qualidade necessárias ao operador de áudio.


Para ser um bom técnico em áudio, evidente que é necessário ter domínio sobre os equipamentos utilizados e sobre a teoria de áudio. Quanto mais o operador souber disso, melhor ele será. Entretanto, há algumas qualidades inerentes à pessoa do operador que também são necessárias para que tudo funcione bem. 
É "pouquinha coisa", algo como responsabilidade, dedicação, compromisso, pontualidade, zelo, planejamento, organização, estudo e atenção. Vamos estudá-los item por item.



Responsabilidade
“Esta, pois, será a responsabilidade do seu cargo, segundo todo o seu ministério, na tenda da congregação: As tábuas do tabernáculo, e os seus varais, e as suas colunas, e as suas bases." Números 4:31
O Senhor deu orientação a Moisés para repartir, entre as famílias dos levitas, os vários trabalhos que envolviam o Tabernáculo.  A família dos filhos de Merari ficou incumbida do cuidado com as tábuas, varais, colunas e bases. A partir desse momento, tudo o que envolvia esses materiais, o cuidado, o transporte e conservação, tudo ficou na responsabilidade deles. Uma falha no seu trabalho significaria um problema na montagem do Tabernáculo, que dependia dos varais, colunas e bases para a sua montagem.



O operador de som de uma igreja também recebe um chamado do Senhor para esse trabalho. E o trabalho do técnico de áudio é exatamente montar a base da igreja, onde se apoiará todo o louvor e a pregação da Palavra. Como ter um culto sem toda a estrutura de sonorização pronta previamente? Essa é a primeira qualidade exigida de um operador de som: saber a sua própria importância, e por causa disso cuidar o melhor possível daquilo que lhe foi confiado como sua responsabilidade!



Dedicação
“De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.” Romanos 12:6-8
Esse ensinamento do apóstolo Paulo quer dizer, em resumo, que se alguém for fazer algo na igreja, que o faça bem feito. E é exatamente isso que precisamos fazer quando estamos no som. O nosso melhor possível. Dedicar-nos a essa tarefa, esforçar-nos em fazê-la bem.



Dedicar-nos ao som é termos compromisso com a Obra, sermos pontuais, zelosos, organizados e também dedicação em querer aprender, estudar sobre o assunto, querer cada dia nos aperfeiçoar para fazer nosso trabalho melhor ainda.



Compromisso / Comprometimento
“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” 1 Coríntios 9:16
Quando o apóstolo Paulo escreveu o texto acima para a Igreja em Corinto, ele quis dizer que um dia ele recebeu um chamado do Senhor para o trabalho de evangelização. E a partir do momento em que ele aceitou essa incumbência, ele firmou um compromisso (“me é imposta essa obrigação) com o Senhor.
Quando somos chamados para a tarefa de sonorização nas igrejas, estamos assumindo um compromisso com o Senhor. Guarde bem isso: nosso compromisso é com o Senhor, não com homens.
Uma pessoa comprometida com o seu trabalho é uma pessoa confiável. É uma pessoa que não vai ficar à toa em frente da televisão enquanto há uma igreja precisando de alguém para operar os equipamentos. É uma pessoa que, se estiver doente ou com provas na escola ou faculdade, ainda assim vai estar preocupada com a sonorização do culto.  Claro que nós temos as nossas atividades materiais, aulas, viagens, etc. Mas ser comprometido com o trabalho do som não é deixar de fazer as coisas para cuidar do som, mas é ter preocupação com o trabalho.
Por exemplo, quantas vezes não surgiu uma emergência qualquer que nos impediu de ir ao culto logo no dia da nossa escala no cuidado dos equipamentos de som. Uma pessoa comprometida com o trabalho com certeza irá procurar alguém que o substitua, alguém para ficar no seu lugar. E só descansará quando tiver certeza que outro poderá assumir o compromisso.
Mas uma pessoa sem comprometimento com a Obra de Deus não avisará nada, nem se importará se haverá ou não alguém para cuidar dos equipamentos. Muitas vezes ouvimos a frase: “Ah, pode deixar. Outro que for cuida”. Esse pensamento é totalmente errado.
O serviço de som é especializado, ou seja, não é qualquer membro da igreja que irá fazê-lo. Da mesma forma que só toca teclado quem sabe tocar teclado, só cuida de som quem foi treinado para isso.
Dica prática: nas igrejas em que há equipe de som (várias pessoas), monte uma escala, com os dias de responsabilidade, as pessoas e os telefones para contato. Essa escala deve estar afixada no quadro de avisos da igreja, e cada componente da equipe deve ter sua cópia e andar com ela dentro da carteira. Quando surgir uma emergência e alguém precisar faltar, essa pessoa deverá providenciar outro membro da equipe para ficar no seu lugar.



Pontualidade
É simples: o operador de som é o primeiro a chegar e o último a sair da igreja. Primeiro a chegar, porque o operador tem a função de montar os equipamentos, testá-los e deixar tudo funcionando antes dos músicos e dos cantores.



Montar antes dos cantores e músicos tem várias vantagens:
- você terá um espaço livre maior para trabalhar. Com muita gente, você terá que ficar pedindo “licença” às pessoas o tempo todo. 



- quando os músicos e cantores estarão lá, cada um ficará pedindo alguma coisa para você. Um cabo, uma extensão, pedestal, microfone. Se você não tiver montado suas coisas ainda, você ficará “perdido” entre tantas responsabilidades.  
- é melhor que você uma pessoa (o operador) fique esperando do que dezenas de pessoas (músicos e cantores) fiquem esperando por uma única.
O horário de chegar é muito importante, mas varia caso a caso. Se a sua igreja deixa os equipamentos fixos no lugar (tem alarme, vigia, etc.), então é necessário somente chegar alguns momentos antes, para ligar tudo e verificar o funcionamento dos microfones, etc. Mas se na sua igreja os equipamentos ficam guardados em uma sala mais protegida, então é preciso chegar bem mais cedo, pois será necessário o transporte do material até o lugar de uso. Isso leva tempo.
Se é um evento envolvendo centenas ou milhares de pessoas, chegar muito antes é essencial (às vezes dias antes), para que tudo possa ser testado. Não se incomode de montar com várias horas de antecedência. Quando tudo acabar, se terá tempo para descansar, tomar um banho e lanchar.
Último a sair, porque guardar tudo de som demora, e demora muito. E deve ser feito com paciência, conferindo-se tudo. E é melhor guardar depois que os músicos e cantores já guardaram os seus materiais e saíram, pois teremos mais liberdade para trabalhar.
Na minha denominação, é costume após o culto de passagem de ano ser realizada uma confraternização. Sou sempre o último a chegar na festa. Só saio da igreja quando está tudo devidamente guardado, preparado e pronto para o próximo culto. Em casamento é a mesma coisa, todo mundo “corre” para a festa, fico para guardar tudo e já preparar o culto de próximo dia. “A festa não vai sair do lugar”, costumo dizer para minha esposa, “mas amanhã tem culto e não pode dar problema”.



Zelo e Organização
Quanto custa o material ao qual você é responsável? Quanto vale um microfone, um cabo? Um pedestal? Quanto custa os materiais usado em um evento para milhares de pessoas? Um sistema de som pode chegar à casa das dezenas de milhares de reais, tudo comprado com o dízimo que os irmãos dão.
Da mesma forma que ninguém gosta de desperdício de dinheiro público, dos nossos impostos, ninguém gosta de ver equipamentos de som – comprados com o dízimo – largados, mal cuidados, abandonados. Se o operador é o responsável pelo som, quer dizer que também é responsável pelos equipamentos que lhe são confiados para a tarefa.



Dentro de uma igreja, o operador de som precisa zelar pelo cuidado e conservação. Limpeza com pano húmido pano úmido, passar um pincel para tirar a poeira, cobrir os equipamentos. Verificar sempre o estado de cabos, refazer as soldas necessárias, levar os equipamentos para a manutenção, etc. 
Além disso, cada operador deve manter um inventário de todos os equipamentos disponíveis. Uma lista de todo o material disponível, contendo marca e modelo e as quantidades. Esse inventário deve estar afixado no local onde os equipamentos são guardados na igreja. Essa lista (o inventário) tem que ser regularmente conferido, para ver se nada está faltando. Na minha igreja, faço isso uma vez quinzenalmente.
Dica prática: todos os equipamentos, cabos, microfones, etc, devem estar etiquetados com o nome da igreja e um telefone de contato. Isso evita um monte de problemas.



Quantas vezes tivemos oportunidade de verificar material de sonorização esquecido por grupos que passaram pela nossa igreja. Nos casos onde o material estava identificado (etiquetado), foram devolvidos. Mas muita coisa ficou esquecida, sem que os donos nunca sequer entraram em contato procurando.



Planejamento
Fazer um evento especial, seja um casamento ou uma grande reunião, exige uma boa dose de planejamento. Quanto maior o evento, maior o planejamento deverá ser.
Para um casamento, ou vigília, ou ceia, ou outro culto especial dentro do seu próprio templo, você deve planejar algumas coisas. Você deve perguntar aos músicos e cantores sobre a necessidade de microfones, talvez tenha que dispor uma caixa de som para o lado de fora. Talvez tenha que pedir equipamento emprestado de alguma outra igreja. Tudo isso é planejamento, e provavelmente você já o faz, e sabe que é necessário fazer.
Quando falamos em um grande evento, para centenas, milhares de pessoas, então teremos muito o que planejar. Algumas perguntas que terão que ser feitas:
-  qual o local do evento?  
-  qual data, horário e duração do evento? 
-  qual o público estimado? 
-  quantas e quais as pessoas da equipe de som? 
-  qual o equipamento que deverá ser providenciado? 
-  quantos músicos e cantores estarão envolvidos? 
-  quem fará o transporte dos equipamentos? 
-  quem cuidará da parte elétrica? 
-  alguma necessidade especial a ser atendida? 
-  haverá segurança no local?
São tantos os detalhes envolvidos em uma  grande reunião que não dá para deixar o planejamento de lado. Um bom operador de som antecipa os problemas, e não os deixa acontecer.



Estudo
Entenda estudo como a necessidade contínua de aprimoramento. Não é porque uma pessoa é excelente médico que ele não vai querer se aprimorar, estudar, conhecer novas técnicas. Na verdade, é por querer sempre se aprimorar que será um excelente médico.
O operador precisa estar sempre estudando. Novos equipamentos são lançados, novas marcas, produtos mais baratos. Algumas soluções serão encontradas, etc.
Uma coisa que fazemos a quase duas décadas é visitar lojas de equipamentos de som, de instrumentos musicais, eletrônicas. Já o fazemos a tanto tempo que os próprios vendedores e até os donos nos conhecem (e isso é bom, ajuda na hora de conseguir descontos). É nas lojas que você tem a chance  de ver os lançamentos, de mexer, de experimentar, de comparar. Vá sem pressa, pergunte o máximo que puder, aproveite o que for possível.
Peça catálogos dos equipamentos, mesmo que antigos, para você poder conhecer outros, comparar as especificações técnicas, etc. Quem sabe um dia você não cuidará de som em algum lugar e encontrará um desses equipamentos?



Atenção
Em Num 24:16 temos “Fala aquele que ouviu os ditos de Deus, e o que sabe a ciência do Altíssimo, o que viu a visão do Todo-Poderoso, caindo em êxtase, de olhos abertos”
Esse trecho nos relata a história de um servo de Deus, que andava em comunhão com o Senhor, mas de olhos abertos. Significa para nós alguém que está em comunhão, mas que está também vigilante.




O operador precisa ser assim. Atento a tudo o que acontece, mas em comunhão com o Senhor. Deve estar de olho no pregador, sempre, como também atento aos instrumentistas e cantores. Exemplos:
Tive um pastor que suava demais, e toda vez que levava o lenço à testa, para enxugar o suor, dava microfonia. Tinha que ter atenção total, pois ao surgir o lenço na mão, tinha que ser rápido em abaixar o volume do canal.
Em um casamento, a instrumentista puxou a ligação de energia elétrica de todos os equipamentos para fora da tomada da parede. O seu sapato se enrolou no fio e ela puxou o fio fora. Eu estava prestando atenção em tudo, então resolvi o problema em poucos segundos. Mas poderia ter sido muito pior.
Já salvei muitos cabos da destruição assim: a pessoa se sentava em um banco ou cadeira, e o cabo por baixo. Se não prestasse atenção, o peso da pessoa arrebentaria o cabo. E arrebenta mesmo, seja a pessoa gorda ou magra.
Acabamos virando uma pessoa detalhista, observadora. Mas a pena é quando encontramos um operador de som que se encaixa perfeitamente no versículo seguinte:  “Tu vês muitas coisas, mas não as guardas; ainda que tenha os ouvidos abertos, nada ouve”. Isaías 42:20



Conclusão
Essas características são necessárias, e devem ser buscadas diligentemente. Um operador de som que as reúna com certeza será excelente no seu trabalho para o Senhor. E o Senhor o retribuirá, com certeza, abençoando a sua vida.




Autor: Fernando A. B. Pinheiro

eis-me aqui

A sonoplastia é um desafio entanto! São poucos os que assumem este departamento e se comprometem a dar o máximo para que o trabalho seja para honra e gloria de Deus.  
A pessoa que assume este departamento tem que amar muito que faz, só a base técnica ou o conhecimento não é o bastante para que as coisas dêem certo. Tem que amar e entregar os planos todos os dias nas mãos de Deus.
Por mais que muitos não reconheçam o trabalho que fazemos, temos que ter em mente que Deus sabe de todas as coisas. O sonoplasta deve entregar-se 100% na causa, e deve sempre buscar agradar a Deus. Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente” (Jeremias 48:10).
Não pense que a sonoplastia não faz parte do corpo da igreja, o que fazemos tem tanta importância como qualquer outro departamento e Deus se agrada quando nos dedicamos no trabalho que é feito para adorá-lo. A melodia de louvor é a atmosfera do Céu; e, quando o Céu vem em contato com a Terra, há música e cântico - "ações de graças e voz de melodia". (Isa. 51:3).

Este é o talento que Deus nos deu e cada pessoa recebe de Deus habilidades especiais. Não importa se muitos ou poucos, a importância dos talentos está no fato de que devem ser usados.
Necessariamente não precisam ser grandiosos.
Podem ser pequenas habilidades que, se forem usadas no trabalho de Deus, ajudarão a construir Seu reino neste mundo.
Então meu amigo o seu talento é muito importante, porque você faz parte da construção do reino de Deus neste mundo e você pode ficar feliz por isso. Porque o que você faz sem dúvida é grandioso! Sabe por quê? Porque enquanto muitos correm deste departamento você está ali dando o máximo para que tudo de certo, você se preocupa com algo que a maioria não está, e com toda certeza Deus te abençoará por isso.

Que Deus te abençõe.

Autor: Fabio Tavares de Araújo

Projeto Missionário: A GRANDE ESPERANÇA


Projeto Missionário da Igreja para 2012. Clique no link abaixo para download do arquivo em pdf, Flash, Audio, Mobile Epub, Tablets mobi.    

http://www.esperanca.com.br/agrandeesperanca/



Abraços.

Organização do Louvor

"Bom é render graças ao SENHOR e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Sal.92:1





O louvor é uma das colunas de sustentação de qualquer igreja, não importanto a denominação.Sustentação no sentido de salvar vidas e as manter na igreja. O louvor é constituído por diversas pessoas, em diversos grupos que interagem entre si. São 3 os grupos envolvidos com o louvor da igreja:

a) Grupo de Instrumentistas*: responsáveis por tanger os instrumentos. São os músicos.

b) Coral: são os cantores. Usam suas vozes para louvar ao Senhor.
c) Equipe de Som: são os responsáveis por operar os equipamentos de som da igreja. Ajustam os volumes e equalizam os instrumentos e os microfones, para que o resultado final seja suficiente para todos ouvirem e agradável, harmonioso.
*Os nomes, obviamente, podem variar de denominação para denominação.

Esses 3 grupos devem trabalham em conjunto e harmonia. Um depende do outro. Não há som se não houver quem toque e cante. Da mesma forma, só música (sem ninguém cantando) pode ficar até belo, mas não transmite mensagem nenhuma. E cantar sem instrumentos pode até ficar bom, mas logo é cansativo e ninguém aguenta muito tempo assim (nem cantar nem ouvir).

Repare: os grupos são dependentes entre si. Não há grupo mais importante que o outro. O trabalho é em conjunto. Tanto é em conjunto que, quanto mais uma pessoa de um grupo conhece o trabalho do outro, melhor ficará o desempenho do louvor como um todo. E até é normal encontrarmos uma pessoa que faça parte simultaneamente de dois, ou até dos 3 grupos. Um instrumentista que também conhece canto é muito melhor que um que só conhece seu instrumento. Quem conhece canto sabe também o tom do hino em relação às vozes. Da mesma forma, um cantor que conheça de instrumento pode também sugerir arranjos, detalhes. Não vou dar muitos exemplos porque é fácil de se ver isso na prática.

Quanto ao operador de som, ele pode ser uma pessoa que entende apenas dos seus equipamentos. Conseguirá fazer um serviço bem razoável. Mas o operador não pode ficar somente nisso, ele precisa conhecer vozes e instrumentos. Um bom operador sabe que A canta lindo mas tem pouco volume de voz. Então receberá um microfone mais sensível, que proporcionará mais volume de som. De outro lado, B canta fortíssimo, então o volume do seu microfone será bem mais baixo que os outros. Também saberá que C está com o violão desafinado, e abaixará o volume deste. E que D ainda é um músico aprendiz, precisa estar com volume baixo, e por aí vai.

Na realidade, você será tanto melhor operador de áudio quanto mais de Música conhecer. Mais de instrumentos, mais de vozes. Nos meus bons tempos (anos atrás, quando ainda tinha um bom ouvido), conseguia ouvir 32 vozes e saber exatamente quem estava desafinando ou sobressaindo. Nos instrumentos, sei o nome de cada peça de uma bateria, mesmo sem nunca ter tocado. Isso só se aprende com treino, muito treino.

E onde treinamos? Nos ensaios. O operador de som precisa participar dos ensaios. Precisa conhecer as vozes (e seus donos), as facilidades e deficiências de cada um. Precisa conhecer os músicos, as características dos seus instrumentos e da forma particular de cada um tocar. Quanto mais ensaios, mais treinado seu ouvido ficará. E isso resultará em melhores resultados no louvor na igreja como um todo.
Nos ensaios também podemos fazer experimentos. Quem sabe aquela pessoa com a voz "estridente" não ficará com melhor com um outro tipo de microfone ou com outra regulagem? É a hora em que podemos fazer testes, experimentar. Deu microfonia? Não é problema. Nos ensaios, pode dar microfonia à vontade. É a hora de descobrirmos como evitá-las.


Muita gente acha que o papel do operador de som é de servir aos músicos e cantores. Está correto. Servir sim, mas sem ser subalterno. O operador pode e deve sugerir mudanças que deixem o seu trabalho melhor e mais fácil (e os resultados disso serão claramente audíveis). Em um grupo envolvido com o louvor, é papel do operador:

- conhecer cada microfone disponível e descobrir qual se adapta melhor à cada tipo de voz e/ou instrumento
- conhecer os diagramas polares dos microfones e adequar o posicionamento dos usuários (músicos e cantores) em relação às caixas acústicas
- ensinar aos usuários a melhor forma de utilizar os microfones. Muitos cantores seguram o microfone de maneira errada, e precisam ser corrigidos.
- cuidar do retorno / monitoria dos músicos (para eles, é importante ouvirem o que estão tocando eles próprios, como também ouvir o conjunto). É uma das tarefas mais difíceis, pois o assunto é complexo.
- sugerir, indicar e até mesmo aprovar a aquisição de novos equipamentos.
- manter os equipamentos, tanto quanto a quantidade (não deixar nada sumir) quanto na qualidade (manutenções periódicas, consertos, etc).
- além de, é claro, operar os equipamentos.

Tudo isso dá uma trabalheira danada, e mostra como o operador de som é importante para o sucesso do grupo inteiro. É um trabalho de equipe, sempre!



Autor: Fernando A.B. Pinheiro
 

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